quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Mãos Talentosas - análise do filme


Mão Talentosas


Conta a história verdadeira de um neurocirurgião que superou obstáculos para mudar a história da Medicina. O jovem Benjamin Carson não tinha muita chance. Tendo crescido em um lar desfeito e em meio à pobreza e ao preconceito, suas notas eram baixas e seu temperamento inflamado. No entanto, sua mãe nunca perdeu a fé em seu filho. Ela insistiu para que ele seguisse as oportunidades que ela nunca teve, ajudou-o a expandir sua imaginação, sua inteligência e, acima de tudo, sua crença em si mesmo. Essa fé seria seu dom - a essência que o levaria a perseguir seu sonho de tornar-se um médico de sucesso.


O trabalho de interpretação do filme e das palestras em torno desse tema é, sem sombra de dúvida, uma das atitudes que nos faz refletir e procurar encontra dentro de si mesmo, forças para resolver os problemas que nos aparecem ao longo da vida.

Segue abaixo, algumas perguntas que foram respondidas em grupo na sala de aula:

1. Como foi a infância de Ben Carson?

Ele teve uma infância problemática, pois sua mãe foi abandonada pelo marido e teve que trabalhar para sustentar Ben e o irmão. 
O Filho sofria bulling na escola e tinha um certo trauma por causa do preconceito dos outros alunos que o julgava "burro" e negro.
No colégio tirava notas baixas até que um dia sua mãe o fez compreender que a vida sem estudos seria mais árdua e rude. começou a estudar e aos poucos foi tornando-se um dos melhores alunos do fundamental.

2. O que aconteceu na escola onde ele estudou?

Após todo esse processo de perseguição, o jovem Ben destacou-se dos demais e formou-se no 8 ano, ao qual, no discurso da professora foi bastante áspero e preconceituoso. Sua mãe, consternada com tudo aquilo, transferiu o seu filho para uma outra escola, onde Ben conheceu vários colegas, que também o criticava por ser pobre.
Ben fez amizade com um deles e conheceu um mundo que não estava acostumado, ele ficou rebelde e sem rumo na vida. Comprou um canivete e em casa, ameaçou a mãe com um martelo. na escola tentou agredir o amigo com o canivete, foi então que, aos prantos, procurou a Deus e orou para que o Divino lhes guiasse e mantivesse no caminho do bem.
Consegui formar-se e foi para a Universidade.

3. Como era a reação dele com a família?

O Ben sempre teve uma relação saudável com o irmão e a mãe, embora uma ou outras vezes os nervos inflamavam, uma vez que ele teinha um temperamento muito forte.
Sua mãe trabalhava muito e nunca deixou faltar o básico para os filhos.
A esposa do médico era bem amada e Ben tinha dois filhos que os amava muito.

4. Como era a relação dele com Deus?

O médico tinha uma fé bastante considerada em relação a Deus, pois orava sempre pedindo conhecimento e calma para resolver os problemas do hospital. Sempre recorria a Deus quando as coisas pareciam-lhe difíceis.

5. Como era o comportamento da mãe do médico?

A mãe de Ben era analfabeta, mas nunca deixou seus dois filhos perceber. Ela trabalhava e educava os meninos com sabedoria e honestidade, quando ele eram pequenos abriu suas mentes para o conhecimento e o estudos, obrigou-os a trocar a televisão por livros e relatórios onde logo os seus filhos se destacaram no colégio.

6. O que ele fazia no hospital?

Ben Carson formou-se em Neurocirurgia e foi trabalhar no hospital fazendo cirurgia de cérebro.

7. O que aconteceu quando ele encontrou uma pedra preta?

O jovem achou uma pedra preta e foi a biblioteca estudar a respeito daquele minério, tempos depois, na sala de aula, o professor pergunta se os alunos sabiam que tipo de pedra era aquela, a qual o garota havia estudado. Somente Ben soube a resposta e então o professor o chamou em particular e o fez olhar e um microscópio. Ben percebeu ali que existia um outro mundo o qual foi descobrir.

8. Como ele consegui fazer a cirurgia dos gêmeos?

Um dia na cozinha de casa Ben teve a revelação de como faria a cirurgia, convocou uma equipe de 50 médicos e organizou-os em grupos para que não faltasse nada.
Consegui estancar o sangramento em excesso dos gêmeos e com uma técnica de parada de corações por uma hora consegui separá-los e reanimá-los em tempo hábil, sem prejuízo para os bebês.

9. O que você achou da história?

Resposta Pessoal.

Bem, queridos alunos, essas respostas são pessoais, que elas sirvam apenas como guia para que vocês, a exemplo de Ben Carson, possa soltar sua imaginação e reescreva-as de forma que haja harmonia entre a pergunta e a respostas.
Que vocês não se sintam pressos as elas e criem, vejam o ratinho azul na mente brilhante que vocês têm.
Pesquisem e bons estudos...

Abraços

Professor Wagner.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Oração Subordinada e Gêneros Textuais







2º Semestre





APOSTILA DE PORTUGUÊS 9° ANO



PROFESSOR: WAGNER
















Crato – 2012





Caro Aluno,

Esta apostila tem como maior objetivo orientar e viabilizar a aprendizagem tornando-a mais dinâmica e interessante.
Acreditamos que o ensino de língua portuguesa é de grande importância por despertar no aluno várias formas de comunicação ao mesmo tempo em que estimula o estudante a pensar em diversas formas de cultura e interação entre o meio e as pessoas que vivem neste universo linguístico.
A ideia de criar uma Apostila de Português para o 9º ano originou da necessidade de encontrar suporte didático que melhor atendesse as demandas do aprendizado das novas habilidades que hoje buscamos para o ensino de língua.
Neste exemplar está centrado todo o conteúdo que será abordado no 2º semestre do 9º ano como: gramática, interpretação textual, produção de vários estilos de gêneros de textos, exercícios preparatório para o exame do SPAECE e outras atividades.
Assim sendo, ele será de grande auxilio tanto ao aprendiz quanto ao professor que terá uma visão de como o estudante está se desenvolvendo e com isso poderá, ou não, introduzir materiais extras para melhor percepção e apreensão do conteúdo explorado em sala de aula.

O Autor.






























Gênero Textual: Textos Argumentativos

Textos argumentativos têm como objetivo principal persuadir o leito sobre as ideias do produtor do texto. Neste caso, os textos precisam ser claros, coesos e coerentes. Eles podem se tratar de quaisquer temas ou assuntos.
São constituídos de parágrafos breves, com introdução, desenvolvimento e conclusão. É importante perceber que cada parágrafo deve ser intercalado para que cada ideia seja coerente com o que o autor se proponha. Na introdução, normalmente se deve falar sobre o assunto de forma superficial. No desenvolvimento, é a parte que o autor vai expor suas ideias com argumentos cabíveis a fim de conseguir convencer o leitor de suas ideias. Na conclusão, uma resposta ao desenvolvimento e a introdução.
Neste tipo de texto, a linguagem deve ser impessoal e bastante objetiva.


(FUVEST-SP) Leia o texto a seguir e responda às questões 1 e 2:


GOLS DE COCURUTO

O melhor momento do futebol para um tático é o minuto de silêncio.
É quando os times ficam perfilados, cada jogador com as mãos nas costas e mais ou menos no lugar que lhes foi designado no esquema - e parados. Então o tático pode olhar o campo como se fosse um quadro negro e pensar no futebol como alguma coisa lógica e diagramável.
Mas aí começa o jogo e tudo desanda. Os jogadores se movimentam e o futebol passa a ser regido pelo imponderável, esse inimigo mortal de qualquer estrategista. O futebol brasileiro já teve grandes estrategistas cruelmente traídos pela dinâmica do jogo.
O Tim, por exemplo. Tático exemplar, planejava todo o jogo numa mesa de botão. Da entrada em campo até a troca de camisetas, incluindo o minuto de silêncio. Foi um técnico de sucesso, mas nunca conseguiu uma reputação no campo à altura de sua reputação no vestiário. Falava um jogo e o time jogava outro.
O problema do Tim, diziam todos, era que seus botões eram mais inteligentes do que seus jogadores.

(L. F. Veríssimo, O Estado de São Paulo, 23/08/93).

1. A tese que o autor defende é a de que, em futebol:

a) o planejamento tático está sujeito à interferência do acaso.
b) a lógica rege as jogadas.
c) a inteligência dos jogadores é que decide o jogo.
d) os momentos iniciais decidem como será o jogo.
e) a dinâmica do jogo depende do planejamento que o técnico faz.

2. No texto, a comparação do campo com um quadro negro representa:

a) o pessimismo do tático em relação ao futuro do jogo.
b) um recurso utilizado no vestiário.
c) a visão de jogo como movimento contínuo.
d) o recurso didático preferido pelo técnico Tim.
e) um meio de pensar o jogo como algo previsível.



Revisando a gramática

· Conjunções;
· Adjunto Adverbial
· Oração e período;
· Termos Essenciais da Oração;
· Oração Coordenada Sindética e Assindética: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas e explicativas.


Coesão e Coerência textual (oficina)

Oração Subordinada

A Oração subordinada, em gramática, é aquela que exerce uma função sintática em relação a uma outra oração, chamada oração principal e que pede complemento.
Exemplo:
"Aguardo que você chegue"
Nessa frase há duas orações: "Aguardo" e "que você chegue". Como A oração "que você chegue" está completando o sentido do verbo transitivo direto "aguardo", portanto, esta oração exerce função sintática do objeto direto, sendo assim uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
Dependendo da função sintática que exercem, as orações subordinadas podem ser classificadas em: substantivas, adjetivas ou adverbiais.

Oração Subordinada Adverbial


Como o próprio nome já nos permite informar que a oração subordinada adverbial terá função como adjunto adverbial. Elas são introduzida peo conjunções e classifica-se em:
Causais, comparativas, consessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais   e temporais.

1. Causais – Inicia orações subordinadas que possam exprimir a causa, a razão do que foi falado anteriormente. Elas são: porque, porquanto, por isso que, pois que, visto que, visto como, que, se, como (em lugar de porque), já que.

Exemplos:

As ruas ficaram alagadas porque a chuva foi muito forte.
Como ninguém se interessou pelo projeto, não houve alternativa a não ser cancelá-lo.
Já que você não vai, eu também não vou.
Por ter muito conhecimento, é sempre consultado. (= Porque/Como tem muito conhecimento) (Oração Reduzida de Infinitivo)


2. Comparativas – Inicia uma oração que exprime o outro termo de uma comparação. São elas: como, bem como, assim como, qual, que nem, mais que, menos que, mais do que, menos do que.

Exemplos:

Ele dorme como um urso.
Utilizam-se com muita frequência as seguintes estruturas que formam o grau comparativo dos adjetivos e dos advérbios: tão...como (quanto),mais (do) que, menos (do) que. Veja os exemplos:
Sua sensibilidade é tão afinada quanto a sua inteligência
O orador foi mais brilhante do que profundo.
3. Concessivas – Iniciam orações exprimindo que não haverá obstáculo ou impedimento para aquilo que se declara na oração principal. São elas: embora, posto que, suposto que, se bem que, conquanto, ainda que, em que, por mais que, por pouco que, por muito que, por menos que, menos que, nem que, se, mas que, quando (em lugar de embora) não obstante.
Exemplos:
Só irei se ele for.
A oração acima expressa uma condição: o fato de "eu" ir só se realizará caso essa condição for satisfeita.
Compare agora com:
Irei mesmo que ele não vá.
A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A oração destacada é, portanto, subordinada adverbial concessiva.

Observe outros exemplos:
Embora fizesse calor, levei agasalho.
Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população continua à margem do mercado de consumo.
Foi aprovado sem estudar (= sem que estudasse / embora não estudasse). (reduzida de infinitivo)
Exercícios de fixação
Classifique as orações subordinadas como:
1.  Causais
2. Comparativas
3. Concessivas

A) (       ) Não és mais prudente que eu.
B) (       ) Como estou muito chateado, não vou sair de casa.
C) (       ) Ainda que as coisas estejam ruins, somos felizes.
D) (       ) Faltei a aula porque estava doente.
E) (       ) Ele sujou tudo como um porco.
F) (       ) Por mais que trabalhe, não terminará os serviço a tempo.
G) (       ) Ela cantou pois estava tocando a sua música favorita.
H) (       ) Ele andava como uma borboleta.
I) (       ) Vamos fazer o almoço, que estou com fome.
J) (       ) Mesmo querendo descansar, ele ficou trabalhando até tarde.

Leia a carta e responda o que se pede.

O Que É, O Que É?
(Gonzaguinha)

Eu fico
 Com a pureza
 Da resposta das crianças
 É a vida, é bonita
 E é bonita...

Viver!
 E não ter a vergonha
 De ser feliz
 Cantar e cantar e cantar
 A beleza de ser
 Um eterno aprendiz...

Ah meu Deus!
 Eu sei, eu sei
 Que a vida devia ser
 Bem melhor e será
 Mas isso não impede
 Que eu repita
 É bonita, é bonita
 E é bonita...

E a vida!
 E a vida o que é?
 Diga lá, meu irmão
 Ela é a batida
 De um coração
 Ela é uma doce ilusão
 Hê! Hô!...

E a vida
 Ela é maravilha
 Ou é sofrimento?
 Ela é alegria
 Ou lamento?
 O que é? O que é?
 Meu irmão...

Há quem fale
 Que a vida da gente
 É um nada no mundo
 É uma gota, é um tempo
 Que nem dá um segundo...

Há quem fale
 Que é um divino
 Mistério profundo
 É o sopro do criador
 Numa atitude repleta de amor...

Você diz que é luta e prazer
 Ele diz que a vida é viver
 Ela diz que melhor é morrer
 Pois amada não é


Eu só sei que confio na moça
 E na moça eu ponho a força da fé
 Somos nós que fazemos a vida
 Como der, ou puder, ou quiser...

Sempre desejada
 Por mais que esteja errada
 Ninguém quer a morte
 Só saúde e sorte...

E a pergunta roda
 E a cabeça agita
 Eu fico com a pureza
 Da resposta das crianças
 É a vida, é bonita
 E é bonita...
1) A canção trata de uma questão subjetiva e que invade constantemente nossos pensamentos: o que é a vida? Para discutir o assunto, o eu-lírico apresenta uma opinião que não é apenas sua, mas também das crianças. Diante do assunto e do contexto, você acha que a opinião das crianças pode ser considerada um argumento de autoridade? Justifique.

2) Além de sua própria opinião sobre a vida, o eu-lírico apresenta outras opiniões – dentre elas uma bastante negativa, da qual posteriormente ele irá se distanciar. Retire do texto essa opinião e o verso em que ele a nega.

3) O eu-lírico sempre se apresenta ao longo da canção muito confiante em relação à vida, enxergando-a de forma muito positiva. Assim, reflita a que ou a quem se refere o termo “moça” nos versos seguintes. Justifique sua resposta.

“Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...”

4. Agora é a sua vez. Produza um texto argumentativo dando sua opinião sobre o que o assunto abordado na música.


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Gênero Textual: Carta Pessoal

(Apresentação em Slides)

Carta pessoal é uma das formas mais agradáveis de inscrever, uma vez que suas características são simples, não possuindo regras, estruturas ou outro tipo de procedimento a ser seguido. Elas possuem assunto livre (intimo ou sentimental); tamanho médio ou grande, pois, caso a carta seja pequena poderá ser confundido com o bilhete; a linguagem dependerá do grau de intimidade entre os interlocutores (emissor-destinatário). Apesar da carta não obedecer a uma estrutura, em suma podemos identificá-la uma vez que em seu corpo deverá existir os seguintes itens:
I - Local e data escrito à esquerda;
II - Vocativo;
III - Desenvolvimento; I
V. Despedida e assinatura.
Nas cartas pessoais existem algumas características especiais, como por exemplo, a carta pode ser assinada apenas com um único nome – próprio ou apelido – ou ainda, as letras do nome. Outro ponto que são de grande frequência nas cartas é o fato do uso de P/S (post scriptum) quando se quer relatar algo esquecido no corpo da carta.


SEMANA MACHADO DE ASSIS


Vida e Obras de Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentará o autodidata Machado de Assis.
De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Criado no morro do Livramento, consta que ajudava a missa na igreja da Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época morando em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em que não estava trabalhando.
Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender. Consta que, em São Cristóvão, conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de Francês. Contava, também, com a proteção da madrinha D. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do Brigadeiro e Senador do Império Bento Barroso Pereira, proprietária da Quinta do Livramento, onde foram agregados seus pais.


Principais Obras

• A Carteira
• Miss Dollar
• O Alienista
• Teoria do Medalhão
• A Chinela Turca
• Na Arca
• D. Benedita
• O Segredo do Bonzo
• O Anel de Polícrates
• O Empréstimo
• A Sereníssima República
• O Espelho
• Uma Visita de Alcibíades
• Verba Testamentária
• Noite de Almirante
• Um Homem Célebre
• Conto da Escola
• Uns Braços
• A Cartomante
• O Enfermeiro
• Trio em Lá Menor
• O Caso da Vara
• Missa do Galo
• Almas Agradecidas
• A Igreja do Diabo
• Fulano


Rio de Janeiro, 20 de novembro de 1904.

Meu caro Nabuco,


Tão longe, e em outro meio, chegou-lhe a notícia da minha grande desgraça, e você expressou a sua simpatia por um telegrama. A única palavra com que lhe agradeci é a mesma que ora lhe mando, não sabendo outra que possa dizer tudo o que sinto e me acabrunha. Foi-se a melhor parte da minha vida e aqui estou só no mundo. Note que a solidão não me é enfadonha, antes me é grata, porque é um modo de viver com ela, ouvi-la, assistir aos mil cuidados que essa companheira de 35 anos de casados tinha comigo; mas não há imaginação que não acorde, e a vigília aumenta a falta da pessoa amada. Éramos velhos, e eu contava morrer antes dela, o que seria um grande favor; primeiro, porque não acharia a ninguém que melhor me ajudasse a morrer; segundo, porque ela deixa alguns parentes que a consolariam das saudades, e eu não tenho nenhum. Os meus são os amigos, e verdadeiramente são os melhores; mas a vida os dispersa, no espaço, nas preocupações do espírito e na própria carreira que a cada um cabe. Aqui fico, por ora na mesma casa, no mesmo aposento, com os mesmos adornos seus. Tudo me lembra a minha meiga Carolina.
Como estou à beira do eterno aposento, não gastarei muito tempo em recordá-la.
Irei vê-la, ela me esperará.
Não posso, caro amigo, responder agora à sua carta de 8 de outubro; recebi-a dias depois do falecimento de minha mulher, e você compreende que apenas posso falar deste fundo golpe.
Até outra e breve; então lhe direi o que convém ao assunto daquela carta que, pelo afeto e sinceridade, chegou à hora dos melhores remédios. Aceite este abraço do triste amigo velho

Machado de Assis

Seminário: Apresentações de obras de Machado de Assis

Revisando a gramática

· Sinônimo – Antônimo e Polissemia


Oração Subordinada Adverbial (Continuação)

4. Condicionais – Iniciam oração que exprime a condição de que depende a realização ou não do que se declara na oração principal. São elas: se, salvo se, exceto se, desde que, contanto que, quando, a menos que, sem que, a não ser que, uma vez que, dado que, caso.

Exemplo:

Pedro será aprovado se estudar.
Ela será vitoriosa contanto que lute.
A mesmos que jogue, ela ganhará.

5. Conformativas – Iniciam oração que exprime um fato em conformidade com outro na oração principal. São elas: de modo que, de maneira que, por forma que, de forma que, do mesmo modo que, como, segundo, consoante, conforme.

Exemplo:

Eu fiz o bolo conforme ensina a receita.
Consoante reza a Constituição, todos os cidadãos têm direitos iguais.
Segundo atesta recente relatório do Banco Mundial, o Brasil é o campeão mundial de má distribuição de renda.

6. Consecutivas – Iniciam oração que reduz a consequência do pensamento expresso na oração anterior. São elas: que, de sorte que, do que (depois de tão, mais, menos), como e quanto (depois de tão), qual (depois de tal).

Exemplo:
O Plano de Estabilização Econômica foi tão cercado de flores de todos os lados que não percebemos suas consequências menos interessantes.
 Onde estás, Eliana, que não te vejo!
 Otávio bebia tanto que morreu afogado no seu próprio vômito.
 Faça seu trabalho de tal modo que não venha a lastimar-se do resultado que dele possa advir.
Exercícios de fixação
Classifique as orações subordinadas como:
1.  Condicionais
2. Conformativas
3. Consecutivas


A) (       ) Tudo aconteceu como eles haviam previsto.
B) (       )  O rapaz bebeu tanto que passou mal.
C) (       )  Ontem, fez tanto frio que resolvi permanecer em casa.
D) (       )  O relatório foi feito de modo que todos ficaram satisfeitos.
E) (       )  Irei a praia logo cedo, se não chover.
F) (       )  Você será aprovada desde que estude.
G) (       )  Como dissemos, amanhã será um novo dia.
H) (       )  A dor era tanta que o paciente desmaiou.
J) (       )  Conforme declarei, ela possui um grande coração.

Leia a carta e responda o que se pede.

Bosque das Flores, 10 de junho.

Querido papai,

Queria muito que você estivesse aqui comigo e com a mamãe para eu poder contar pessoalmente a aventura que vivi. Mas entendo que a vida de lenhador leva você, muitas vezes, a estar longe da gente, tudo bem... mas sinto tantas saudades! Sabe, pai, passei por momentos de grande medo! Imagina que eu fui levar uns doces pra vó Joana, que estava doente, e quase fui comida por um lobo!
Nossa! Só de lembrar fico arrepiada! Calma, se estou contando a história é porque sobrevivi, não fique preocupado.
Voltando aos doces... Eu estava no caminho e encontrei um lobo que disse que morava na floresta e conhecia um caminho mais rápido para eu chegar até a casa da vovó. Ele não parecia mau, até me ajudou a colher algumas flores e carregou um pouco a minha cesta.
Quando eu cheguei à casa da vovó, percebi que ela estava um pouquinho estranha, mas quando é que eu ia imaginar que não era ela?
Pensando bem, hoje eu sei que aqueles olhos tão grandes, aquele nariz enorme e aquelas orelhas esquisitas não poderiam ser mesmo da vovó, mas na hora ... sei lá ... não percebi nada e ainda cheguei bem pertinho.
Foi nesse momento que o lobo pulou em cima de mim. Eu, que sou bem espertinha, corri para fora e comecei a gritar bem alto.
Por sorte, um caçador que passava por perto ouviu os meus gritos. Que herói ele foi, papai!
Atirou no lobo, procurou a vovó na casa toda e a encontrou amarrada no armário. Depois ela me contou que o lobo a escondeu lá para nos comer mais tarde. Já viu que coisa horrível?
Não fique preocupado, pois aquele lobo já não vive mais.
Espero que você possa estar aqui muito em breve para nós dois rirmos bastante dessa história.


Um beijo cheio de saudades


De sua filha, Chapeuzinho Vermelho.


1. Essa história além de ser do gênero carta pessoal tem característica de outro Gênero. Qual é esse gênero?

2. Qual o objetivo de uma carta pessoal?

3. Por que chapeuzinho vermelho disse ao pai para não se preocupar?

4. Identifique as características de uma carta pessoal citando exemplo com a história que você leu.

5. O gênero carta pessoal foi entendido? Por quê?

6. Produza uma carta pessoal falando sobre alguma experiência de sua vida.


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Gênero Textual: Conto

É uma história de caráter narrativo, que podem ser reais ou fictícios. O conto se destaca por ser uma narrativa curta envolta a uma única problemática e são feitos com poucos personagens.

Principais Elementos:

· Enredo
· Tempo
· Espaço
· Personagens
· Narrador


As formigas

Foi à coisa mais bacana a primeira vez que as formigas conversaram com ele. Foi a que escapuliu da procissão que conversou: ele estava olhando para ver aonde que ela ia, e aí ela falou para ele não contar pro padre que ela tinha escapulido - o padre ele já tinha visto que era o formigão da frente, o maior de todos, andando posudo.
Isso aconteceu numa manhã de muita chuva em que ele ficara no quentinho das cobertas, com preguiça de se levantar, virado para o outro canto, observando as formigas descendo em fila na parede. Tinha um rachado ali perto por causa da chuva, era de lá que elas saíam, a casa delas.
Toda manhã aquela chuva sem parar, pingando na lata velha lá fora no jardim, barulhinho gostoso que ele ficava ouvindo, enrolado no cobertor, olhando as formigas e conversando com elas, o quarto meio escuro, tudo escuro de chuva.
A conversa ficava interessante quando ele lembrava de perguntar uma porção de coisas, e elas também perguntavam pra ele. (Conversavam baixinho, para os outros não escutarem.) Mas às vezes não lembrava nada para conversarem, e ficava chato, ele acabava dormindo - formiga tinha hora que era feito gente mesmo.
O bom é que ninguém precisava gritar, nem também mentir, como as pessoas estavam sempre fazendo. E também poder ficar olhando assim, sem falar nada, só olhando, sem precisar falar. Gente, se tinha outra perto, logo uma tinha que falar, ninguém aguentava ficar calado: vaca amarela, pulou a janela, cagou na tigela, mexeu, mexeu, quem falar primeiro, come a bosta dela: logo uma falava ou ficava fazendo hum hum e ria - ninguém aguentava. Ficar assim olhando, tão bom que nem sabia direito se estava acordado mesmo ou sonhando, as formigas uma atrás da outra, descendo, a fila certinha.
Uma tarde entrou no quarto e viu a mancha de cimento novo na parede, brutal, incompreensível.
- Pra quê que o senhor fez isso? Pra quê que o senhor fez assim com minhas formigas?
O pai não entendia, e o menino chorando, chorando. Então o pai deu no espalho. Mas a mãe pediu para ele ter paciência: nesse tempo de chuva as crianças ficam muito excitadas porque não podem sair à rua e não têm onde brincar.
De manhã o menino acordava e olhava para a mancha de cimento na parede. Ficava olhando, até que sentia um bolo na garganta, e cobria a cabeça com o cobertor.
VILELA, Luiz. Tarde da Noite. São Paulo: Ática, 1988 p. 128-9


Interpretação do Texto

Responda no caderno:

1. Qual o enredo do conto?
2. Comente sobre o narrador do conto.
3. Quem são os personagens? Qual a relação entre eles?
4. Fale sobre o tempo da história.
5. Fale sobre o conflito do conto.
6. Dê outro desfecho para a história.
7. Segundo o texto, o menino tem um conceito negativo sobre os adultos, Copie o trecho que comprova essa afirmação.
8. Qual o significado da palavra “posudo” no texto.
9. Que tipos de posicionamento podem descrever sobre o comportamento da mãe do menino?
10. Qual palavra pode ser usada para substituir “espalho” sem alterar o significado nem mudar o sentido do texto?


Revisando a gramática

· Funções sintáticas dos pronomes. (slides)


Oração Subordinada Adverbial (Continuação)


Construção do texto (métrica e ritmo)

7. Finais – Iniciam oração exprimindo a finalidade do que foi declarado na oração principal. São elas: para que, afim de que, porque (com subjuntivo), por que e que (em lugar de para que).

Exemplo:

Faço votos para que sejas feliz.
Cheguei cedo afim de que possa ser logo atendido.
Acenei-lhe para que silenciasse.
Antonio falou baixinho a fim de que não fosse percebida sua revolta.

8. Proporcionais – Iniciam oração que exprime um fato que ocorre, aumenta ou diminui proporcionalmente aquilo que se declara na oração principal. São elas: à proporção que, ao passo que, à medida que, à maneira que, (tanto mais) ... quanto mais, (tanto mais) ... quanto menos, (tanto menos) ... quanto mais, etc.

Exemplo:

Os alunos levantaram-se na proporção que iam sendo chamados.
O filme ficava melhor à medida que os fatos ocorriam.
Quanto mais se pensa mais se conhece.

9. Temporais – Iniciam oração que traduz o tempo da realização daquilo que é expresso na oração principal. São elas: quando, enquanto, apenas, mal, logo que, que (em lugar de logo que), antes que, que (em lugar de antes que) depois que, desde que, que (em lugar de desde que), até que, agora que, tanto que, sempre que, a tempo que, cada vez que, primeiro que.

Exemplo:

Enquanto leio poesia, recupero o equilíbrio emocional.
Cada vez que eu penso, te sinto, te vejo...
Mal chegou, precisou sair.
Exercícios de fixação
Classifique as orações subordinadas como:
1. Finais
2. Proporcionais
3. Temporais


A) (       )  Quanto mais cair a chuva, mais enchente haverá.
B) (       )  Para que consiga uma medalha, o Brasil tem que jogar muito.
C) (       )  Desde que ela morreu ele vive tristemente.
D) (       )   Quanto mais o tempo passava, com mais remorsos do acidente ele ficava.
E) (       )  Faça todos os exercícios para que aprenda a matéria.
F) (       )   Eu ouvia cochichos na hora em que eu falava.
G) (       )   À medida que aumentar mais a renda per capita, diminuirá assim também o número de pessoas com fome.
H) (       )  Pense melhor a fim de que não cometas erros.
J) (       )   Isto me ocorre sempre que estou com raiva.

Língua morta

Uma nova ameaça paira sobre a língua portuguesa. Depois de os economistas e cientistas poluírem a “última flor do Lácio” com termos estrangeiros de necessidade duvidosa, vêm agora os especialistas em informática com expressões como "deletar", "ressetar” (com um ou dois esses?), "backup" et cetera. Por que não usar os simples e portugueses equivalentes "apagar", "religar" e "cópia de segurança"'?
É evidente que as línguas evoluem recebendo influências umas das outras. De outro modo, o próprio português não existiria, e nós ainda estaríamos falando o indo-europeu.
Sem cair no extremo xenófobo dos franceses que, por força de lei, pretendem eliminar os anglicismos, há que se reconhecer que devem existir certos limites para a incorporação de termos de outros idiomas. Em primeiro lugar, é preciso que não exista um equivalente vernáculo, ou seja, que a nova palavra de fato enriqueça a língua e não a deturpe dando-lhe apenas um sotaque estrangeiro.
Não se trata de purismo ou amor incontido pelo passado, mas sim de preservar um léxico que permita a comunicação entre os mais variados setores da sociedade. Quem chegar a um trabalhador rural, por exemplo, e pedir-lhe que "delete” alguma coisa, certamente não se fará compreender. Já o bom e velho "apagar" é termo conhecido de todos os que dominam minimamente o português. Tentar preservar a língua adquire, assim, um caráter socializante.
A batalha contra o "informatiquês" deve ser travada enquanto é tempo, ou o idioma português correrá o sério risco de tornar-se a mais viva das línguas mortas.

(Folha de S. Paulo)

Responda com Sim ou Não.

1. O texto possui uma linguagem objetiva?
2. Nas linhas 2 e 3 aparece linguagem objetiva?
3. No texto há subjetividade?
4. O texto acima tem características questionadora e niilista?
5. A palavra “informatiquês” destacada no texto é um exemplo de neologismo?
6. Qual o significado da frase sublinhada?
7. Releia as características de produção de contos, e escreva um conto sobre algum momento da sua vida ou crie outra história.
Obs. Você poderá falar de coisas como, conto de fadas, histórias de crianças, jogos de futebol, episódio escolares, etc.


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Gênero Textual: Textos Verbais e não verbais

Os textos são dos mais diversos possíveis. A comunicação não verbal ou verbal acompanha o mesmo ritmo de qualquer modalidade linguística, essas modalidades são de certo modo capazes de anunciar o que o emissor está propondo ao destinatário.
A linguagem é a forma que as pessoas usam para se comunicar e, para tanto, existem a língua e os objetos indicadores de sentidos: a linguagem não verbal.
Podemos entender então que a língua pode ser entendida como verbal, ou seja, aquela que nós produzimos com a boca: as palavras e que usamos os verbos para que esses enunciados possam fazer sentido pleno e objetivo, por exemplo, uma narração, uma carta, uma entrevista, um jornal na TV etc.; e a linguagem da qual não se utilizam as palavras, como por exemplo, o semáforo, o apito de um juiz ou guarda de trânsito, uma dança, uma placa e tantas outras formas de comunicação que não sejam usadas às palavras.

Veja a figura e responda:











1. Qual o objetivo do texto não verbal acima?
2. Quais os motivos você acha que o homem teve para desistir?
3. Qual a verossimilhança entre o texto acima e a vida cotidiana?
4. Qual a diferença entre um texto verbal e um texto não verbal?



Revisando a gramática
Verbos regulares (tempos e modos)

· Sujeito
· Objeto Direto
· Objeto Indireto
· Predicativo do Sujeito
· Complemento Nominal
· Aposto


Oração Subordinada Substantiva

Neste tipo de subordinação as orações exercem os valores sintáticos do substantivo. Geralmente são indicadas pelas conjunções subordinativas integrantes que e se.
A conjunção subordinativa integrante não tem antecedente (como o pronome relativo) e introduz oração subordinativa.

1. Subjetivas – Funcionam como sujeito da oração principal. O verbo da oração principal está sempre na 3ª pessoa do singular.

Exemplo:

É preciso que o grupo melhore.
É necessário que você compareça à reunião.
Consta que esses homens foram presos anteriormente.
Foi confirmado que o exame deu negativo.

2. Objetivas Diretas – Funcionam como objeto direto completando o sentido do verbo transitivo direto da oração principal.

Exemplos:

Ordenou saírem todos logo.
Respondeu estarem fechadas as matrículas.
As crianças fazem rir seus rivais.
Os alunos pediram que a prova fosse adiada.

3. Objetivas Indiretas - Funcionam como objeto indireto completando o sentido do verbo transitivo indireto da oração principal.

Exemplos:

As crianças gostam (de) que esteja tudo tranquilo.
A mulher precisa de que alguém a ajude.

4. Predicativas – Exerce a função de predicativo do sujeito.

Exemplo:

A dúvida é se você virá.
O importante é não se deixar corromper pela desonestidade.
 Seu desejo era adquirir um automóvel.

5. Completivas Nominais – tem a função de complemento nominal.

Exemplo:

Tenho certeza de que você não está feliz.
Sou favorável a que todos nós estudemos juntos.
Maíra estava disposta a sair da casa.
Tinha o desejo de espalhar os fatos verdadeiros.

6. Apositivas – Tem a função de aposto da oração principal.

Exemplo:

Fez uma proposta a sua companheira: viajarem pelo interior, no fim do ano.
 Recomedou-lhe dois procedimentos: ler e refletir exaustivamente a obra de Manuel Bandeira.

Exercícios de fixação
Classifique as orações subordinadas substantivas como:

1. Subjetivas
2. Objetiva direta
3. Objetiva indireta
4. Predicativa
5. Completivas nominais
6. Apositivas

a) (      ) Fizeram a seguinte advertência: que o trabalho fosse secreto.
b) (      ) É possível que as provas sejam anuladas.
c) (      )  A boa notícia do dia seria que descobrissem a cura da AIDS.
d) (      ) Alguém lhe perguntou de onde vinha.
e) (      ) Ninguém soube se morrera de desgosto.
f) (      ) Inteirei-me de que ela havia mentido.
g) (      ) Queríamos saber onde estava o proprietário do veículo.
h) (      ) Foi permitido que se estacionasse na calçada.
i) (      ) Seria conveniente que a empresa contivesse os gastos.
j) (      ) Ninguém sabe quem são os assaltantes.
l) (      ) Compreende-se que o ponto da lição era difícil.
m) (      )  Estou convencido de que ninguém mais verá esse convite.
n) (      ) É obrigatório que se ande de camisa aqui dentro.
o) (      ) O necessário é que se tenha a quantia solicitada para a realização do evento.
p) (      ) É uma pena que não existisse transmissão direta de tevê naquela época.
q) (      ) Tenho dúvida de que você venha hoje.
r) (      )  Lembre-se de que todos somos pó.
s) (      ) Quando uma mulher não te ama cada dia mais, podes ficar certo de que ela te ama cada dia menos.

Analise as imagens e produza uma redação sobre o significado das mesmas no cenário social em que você vive.





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Oração Subordinada Adjetiva

Equivalem a um adjetivo. Esse tipo de oração subordinada é introduzido por pronome relativo que se refere a um substantivo ou a um pronome da oração principal.  Podem ser:

1. Restritiva – Tem função de adjunto adnominal com o objetivo de designar algum elemento de uma frase, ele não pode ser separado por vírgula, restringindo ou identificando o substantivo ou pronome ao qual se refere.

Exemplos:

Jorge é um dos poucos amigos que precisam de sua ajuda.
Eles são um dos casais que falaram conosco ontem.
Os idosos que gostam de dançar se divertiram muito.


2. Explicativa – Tem como função explicar, funcionando como aposto explicativo. Sua principal função é adicionar uma característica ao ser que são subordinadas. Geralmente são separadas por vírgula ao contrário das restritivas.

Exemplos:

O riso, que melhora as relações entre as pessoas, faz bem à saúde.
Meu tio, que quebrou a perna, viajou para São Paulo.
Os idosos, que nasceram no Brasil, foram homenageados.
Os humanos, que não são perfeitos, cometem vários Ocorr..

Exercícios de fixação

1. Transforme o adjetivo em uma oração adjetiva:

a) O professor facilitador ajuda os alunos nos conteúdos.

b) As quatro amigas e o jeans viajante rodaram o mundo!

c) O aluno pensador é diferente do aluno reprodutor de ideias.

d) Todas as pessoas simpatizantes da Língua Portuguesa, por favor, dirijam-se ao teatro!

e) Você é um dos poucos alunos conhecidos (por mim).

f) Homens e mulheres fumantes vivem pouco.

g) Admiro pessoas esforçadas.



2. Explique a diferença de sentido entre os pares de orações adjetivas e classifique-as em EXPLICATIVA ou RESTRITIVA:

 a) O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.

      O homem que se considera racional muitas vezes age animalescamente.

b) Mandei um telegrama para o meu irmão que mora em Roma.

     Mandei um telegrama para o meu irmão, que mora em Roma.

c) Os idosos, que gostam de dançar, se divertiram muito.

    Os idosos que gostam de dançar se divertiram muito.

d) O circo de cavalinhos que era esperado para março antecipou sua chegada.

     O circo de cavalinhos, que era esperado para março, antecipou sua chegada.



Realização do simulado para o SPAECE

· Slides
· Minicurso
· Simulado


REFERÊNCIAS


VILELA, Luiz. Tarde da Noite. São Paulo: Ática, 1988 p. 128-9

FERREIRA.Gilvan [et  AL.]. Trabalhando com a linguagem 9º ano. 1. Ed. Atual.. São Paulo: Quinteto Editorial, 2009. Coleção trabalhando com a linguagem.

WEBGRAFIA

http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-subordinadas-substantivas/

http://www.mundoeducacao.com.br/gramatica/oracao-subordinada-adverbial.htm

http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint40.php

http://www.brasilescola.com/redacao/carta-pessoal.htm

http://letrasmundosaber.blogspot.com.br/2010/03/carta-pessoal.html

http://generosdiscursivosdaniella.blogspot.com.br/2010/05/plano-de-aula-estudo-do-genero-carta.html

http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-subordinadas-substantivas/

http://www.mundoeducacao.com.br/gramatica/oracao-subordinada-substantiva.htm

http://www.algosobre.com.br/gramatica/oracoes-subordinadas.html

http://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/Per%C3%ADodo_composto/Ora%C3%A7%C3%B5es_subordinadas/Adverbiais#Ora.C3.A7.C3.A3o_Subordinada_Adverbial_Temporal

http://letras.mus.br/gonzaguinha/463845/

http://portuguesdarocinha.blogspot.com.br/2012/04/exercicios-texto-argumentativo.html

http://discutindoanossalinguapo.blogspot.com.br/2011/05/atividades-com-oracoes-subordinadas.html

http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-subordinadas-adjetivas-e-adverbiais/

http://9anob.wordpress.com/2009/09/03/exercicios-oracoes-subordinadas-adjetivas/

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Adverbial Inversion










Para ênfase, em linguagem formal, coloca-se um advérbio (ou uma expressão adverbial) no início de uma frase, seguido de uma inversão de ordem de palavras entre o sujeito e o verbo auxiliar:


ADVERB + AUXILIARY VERB + SUBJECT + MAIN VERB



Os advérbios aqui empregues são:



  • de negação (ex. in no way, on no account)

  • de restrição (ex. hardly, rarely, seldom)


Exemplos:



  • Never have I seen her so angry.

  • Eu nunca a vi tão zangada.

  • Seldom have I seen such a feat.

  • Quase nunca vi um feito como este.

  • Rarely have I seen such a violent demonstration.

  • Quase nunca vi uma manifestação tão violenta.

  • No sooner had I arrived home than the telephone rang.

  • Ainda mal eu tinha chegado a casa, o telefone tocou.

  • Hardly had I finished doing the washing-up when my wife asked me to clean the floor.

  • Ainda mal eu tinha acabado de lavar a louça, a minha mulher pediu-me para limpar o chão.

  • Scarcely had I hung up the phone when the doorbell rang.

  • Ainda mal eu tinha desligado o telefone, a campainha tocou.

  • Only by cheating did he pass the exam.

  • Só fazendo cábulas é que ele passou no exame.

  • Only when I explained what was going on did he understand the gravity of the situation.

  • Depois de eu lhe ter explicado o que se estava a passar é que ele percebeu a gravidade da situação.

  • Not only did she dance well, but she also sang beautifully.

  • Ela não só dançou bem, mas cantou lindamente também.

  • Not only did he work on Saturday, but on Sunday as well.

  • Ele não só trabalhou no sábado, mas no domingo também.

  • Not until it was too late did he tell me.

  • Ele só me contou quando já era demasiado tarde.

  • At no time did she lie to anybody.

  • Ela nunca mentiu a ninguém.

  • In no way must the truth come out.

  • A verdade não deve vir a público de modo algum.

  • On no account must you lie to me again.

  • Não deves mentir-me outra vez em caso algum.

  • Under no circumstances must you let anybody in.

  • Não deves deixar ninguém entrar de modo algum.

  • Little does he know about the history of his country.

  • Ele sabe pouco da história do seu país.

Comparative

Comparative


Existem três tipos de comparativo:


a) Comparativo de igualdade: é usado toda vez que se quer expressar a igualdade de dois seres. É marcado pela forma: As + adjective + as.


Mary is as tall as Cindy. (Mary é tão alta quanto Cindy).
Carol is as intelligent as Bob. (Carol é tão inteligente quanto Bob).


b) Comparativo de inferioridade: é usado para expressar um grau de inferioridade perante o outro ser. É marcado pela forma: less + adjective + than.


Fusca is less expensive than Gol. (Fusca é menos caro que Gol).
São Paulo is less attractive than Rio de Janeiro. (São Paulo é menos atraente que o Rio de Janeiro).

c)
Comparativo de superioridade: é usado para demonstrar que um ser é superior a outro. É marcado pela forma: more + adjective+ than


Bob is more intelligent than Mary. (Bob é mais inteligente que Mary).
A book is more interesting than a DVD. (Um livro é mais interessante que um DVD).


Essa forma do “more + adjective + than” é válida para os adjetivos que apresentam três ou mais sílabas. Para os adjetivos de uma ou duas sílabas, deve-se acrescentar “er” ao adjetivo + than. Ex.:


Chris is shorter than me. (Chris é mais baixo que eu).
Ann is taller than her sister. (Ann é mais alta que sua irmã).


Para os adjetivos de uma ou duas sílabas que terminarem em CVC (consoante+ vogal+ consoante), deve-se dobrar a última letra e acrescentar “er” + than.


I am thinner than my mother. (Eu sou mais magra que minha mãe).


Os adjetivos de uma ou duas sílabas que terminarem com “y” precedido de consoante, deve-se retirar o “y” e acrescentar “ier” + than.


Bob is crazier than his brother. (Bob é mais louco que seu irmão).


Obs.: Os adjetivos “good” (bom) e “bad” (ruim) possuem formas próprias para o comparativo. São elas:


Good (bom) better than (melhor que)
Bad (ruim) worse than (pior que)


Orange juice is better than grape juice. (Suco de laranja é melhor que suco de uva).
Winter is worse than Summer. (Inverno é pior que o verão).