sábado, 31 de outubro de 2009

O Homem e a Preservação Ambiental



Wagner Vieira Cruz



Uma das questões mais discutidas no momento, tanto nas escolas quanto na vida social, é a proteção e preservação do meio ambiente, para tanto, não basta simplesmente questionar em congressos e feiras de ciências, mas, arregaçar as mangas e ir à luta por um mundo melhor para se viver.
Hoje a política enfoca este tema com maior presteza, pois, o planeta sofreu por muito tempo em silêncio e o ápice de profundo abandono humano está sendo revelado em tantos fenômenos nunca visto em localidades, que presumiam os cientistas, privilegiadas pela natureza. Tais fatores já não ilustram somente os filmes hollywoodianos de ficção científica, tornando-se a mais pura e dura realidade em todos os quadrantes mundiais, fenômenos como deserto no Brasil, Tsunames em curtos intervalos, tornados na América do Sul (Brasil), enchentes em épocas secas e secas em épocas chuvosas, gigantescos incêndios dentre outros, revelam uma desestabilidade ambiental que não poderia ser imaginado pelas pessoas das gerações anteriores (à nossa).
Exemplo disso, o impacto no meio ambiente, noticiado pela impressa da época, se resguardava às chuvas ácidas e invernos irregulares, no entanto, atualmente tais fenômenos sofreram grandes mudanças, acelerando ainda mais o processo de destruição das reservas naturais, tornando este, um planeta que sobrevive com grandes riscos de morte, como um paciente frustrado com poucas perspectivas de futuro, uma vez que, desde o Pólo Norte, sofrido com um buraco na camada de ozônio, em função da quantidade de gases pesados como monóxido de carbono e outros, até o Pólo Sul, com o derretimento desenfreado nas grandes geleiras, proveniente do aumento de temperatura causada pelo efeito estufa, fatos tão nus, infelizmente mostram o poder predatório de uma sociedade capitalista que suga as riquezas naturais como uma praga inexorável, como bem revela o cantor Roberto Carlos na canção “O Progresso” (1976), um apelo às autoridades sobre a depredação sem controle. Ele foi bastante feliz em dizer que “(...) esse tal de ouro negro não passa de um negro veneno, e sabemos que por tudo isso vivemos bem menos (...)”, uma vez que as grandes potências do mundo como os Estados Unidos e países asiáticos praticamente chacinam povoados, cidades e países, em busca de um “bem” que não sabem eles ser de altíssimo mal à sobrevivência da espécie humana.
Para completar essa ambição, o Brasil em parceria com grandes empresas multinacionais, representadas pela Petrobras, protagoniza, recentemente, um teatro de muito mau gosto, encenado pelo Governo do PT, à façanha de extrair petróleo do pré-sal. Uma reserva de petróleo sob uma densa camada de sal existente a pelo menos “1.000 a 2.000 metros de lâmina d'água e entre quatro e seis mil metros de profundidade no subsolo, chegando, portanto, a até 8.000m da superfície do mar, incluindo uma camada que varia de 200 a 2.000m de sal” (Wikipédia), mas, alguém já imaginou o tamanho do impacto ambiental que esta “brincadeira” custará ao planeta? A revista Exame sim. Este investimento iniciado em 2005, e que está avaliado em 1 bilhão de dólares, economicamente rentável, mas, ambientalmente um enorme prejuízo, elevará o país à categoria de grandes produtores de petróleo, elevando com o título a emissão de carbono, ou seja, enquanto os países participantes do Pacto de Varsóvia e outros pactos para despoluir, o Brasil entra para o rol dos países poluidores, uma contra-mão gerada simplesmente pela ganância e enriquecimento às custas de milhares de vidas, mesmo estas sendo de animais irracionais, mas, de almas e bondade não merecedoras de serem ceifadas por fins que não são tidos como justo do ponto de vista ecológico. Em uma análise mais profunda, esta extração até o momento não trouxe vantagens para os consumidores, o preço do litro de combustível, nos postos, ainda continua sendo um dos mais altos do mundo, acima inclusive dos países menos ricos e não auto-suficientes em petróleo.
Dentre outros desastres ambientais causados pela mão humana como o desmatamento e poluição dos rios, a não reciclagem dos lixos e a falta de saneamentos nas cidades e até mesmo uma política de inclusão social, atingem diretamente o meio ambiente. Neste foco, abordamos apenas fatos fortuitos merecedores de constante vigilância para que a amnésia e a miopia dos que ditam e executam as leis do país, não perpassem as barreiras obscuras de suas próprias mentes e invadam a inocência e a pureza da mãe-natureza.
Apesar de o planeta ser constituído de apenas um terço de terra, as saídas existem, poderíamos usar inteligentemente à extração de energias renováveis, sem poluição e sem degradação do meio ambiente, a ciência seria investida como fonte de sabedoria e de técnicas capazes de atender a necessidade da população com produtos não poluentes, pois se os homens tiveram a sabedoria para criar energia que polui, pressupõe que o mesmo homem seja capaz de criar energia que não polui, exemplo disto, são as recém descobertas para o aprimoramento do bio-combustível, energia solar e eólica, novas técnicas de reciclagens e o reflorestamento.
Necessitamos agora de uma ação global, todos em uma grande e inigualável corrente pela paz entre humanos e natureza. Nesta guerra desigual, o homem está sendo derrotado por si próprio, o planeta irá permanecer por milhares de bilhões de anos e mesmo com a depredação do meio ambiente ele se recuperará, renascerá das cinzas. Para o planeta, um milhão de anos é um tempo curtíssimo, ele simplesmente irá “assistir” a extinção de tudo, pois, a extinção de uma espécie nem sequer será notada pela imensidão do universo. E para nós? E para os que virão depois de nós? Isso tudo terá um preço. O homem precisa preservar para poder sobreviver, permanecer habitando e usufruindo os recursos naturais.
Em épocas remotas, os estudos comprovaram que os dinossauros foram extintos em virtude da queda de um meteoro, e hoje este meteoro está preste a cair novamente, só que desta vez, camuflado de ganância e cede de poder, um meteoro mais danoso, porque extermina aos poucos, exterminam com a maldade da tortura, um meteoro que não destrói implacavelmente, mas com uma crueldade dos bárbaros, saqueando aos poucos, mutilando florestas, envenenado rios, sufocando os ares, um meteoro capaz de banir todos e tudo, um meteoro chamado: HUMANIDADE.
Bibliografia:
CARLOS, Roberto. O Progresso, 1976
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-sal
http://portalexame.abril.com.br/economia/pre-sal-pode-ter-impacto-
ambiental-negativo-500999.html
http://www.noticiasautomotivas.com.br/veja-os-precos-de-gasolina-ao-redor-do-mundo/
http://www.alunosonline.com.br/geografia/extincao-dinossauros/

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Apólogo: Vida de relógio

Eram seis horas da manhã, o sol já estava alto, na sala, tudo calmo, o vento soprava lentamente e acordando todos, primeiro foi a cortina que o impedia de entrar, ele disse:

- Acorde Senhora Cortina, já está cedo e o dia já raiou!

- Estou com bastante preguiça e quero ficar mais um pouco. Respondeu a cortina.

O vento entrou e da mesma forma foi acordando todos que podia tocá-los; o sofá, a mesa, as cadeiras... Ao entrar noutro cômodo encontrou o Relógio bastante aborrecido, e perguntou:

- O que o Senhor tem? Sempre que venho vejo-te da mesma forma, com a mesma cara, Por que vives com tanto mau humor?

- Estou cansado de trabalhar sem parar, não posso atrasar nenhum minuto que vem alguém me abrindo todo e mexendo nos meus ponteiros, não suporto mais esse tic-tac infernal e este pássaro imbecil fazendo “cuco” toda hora, me lembrando que tenho que começar a contar estes miseráveis segundos e minutos até a hora de ouvir este seu canto horrível.

O Vento respondeu:

- Calma Senhor Relógio, tudo tem o seu valor! O relógio logo replicou:

- Você diz isso porque tu andas por toda parte, eu não, fico aqui, não saiu daqui. Essa vida é um tédio! Duvido que tu queiras contar o tempo dia e noite sem parar. Gostaria de ser igual a você, ou como as cortinas que sempre são trocadas, lavadas e vão ao jardim olhar para as flores e secar-se ao sol.

O vento ficou a observar àquelas palavras, sabia que sua vida era bastante agitada, mesmo assim respondeu:

- Olha! Compreendo a tua angústia, mas, saiba que todos nós temos o nosso ofício, se não fosse o teu sacrifício não saberíamos quando começar ou quando terminar um trabalho e, saiba de uma coisa, por todos os cantos que já fui, todos precisam do tempo para guiarem suas responsabilidades.

Ao escutar estas palavras o relógio abriu um grande sorriso e acreditando que o vento estava certo, pode perceber que todos são importantes e concluiu:

- Tu tens razão, ó sábio Vento! Segues teu caminho pois preciso continuar contando e contando e contando...

Wagner Vieira Cruz

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ensino no Brasil

Hoje tive uma grande decepção, vi um panfleto de um concurso de provimento de cargos de uma determinada prefeitura a qual havia várias vagas para diversos cargos. O que me aborreceu consideravelmente foi o fato de que um Agente de Serviços Gerais, não desmerecendo a profissão, a qual se exigia apenas o ensino fundamental incompleto, estivesse em igualdade de remuneração com o cargo de Professor da Educação Básica, cuja exigência mínima é o nível superior completo.
Será que o professor nunca será valorizado neste País?
Como novos acadêmicos encontrarão incentivos para continuar a educação no Brasil?
Sabendo que um país só terá um futuro grandioso com uma educação forte, ser forçado a aceitar uma derrota desta, me deixa com um pouco de remoço, mas, também, me deixa com um pouco de culpa; culpa sim, pois é com um simples ato de votar que eu disse que aceitava esta vergonha que se encontra o ensino. As pessoas que escolhemos para fazer leis e dirigir tão mal a nossa Cidade, o nosso Estado e o nosso País estão aí fazendo e desfazendo enquanto que nós, a população, apenas sofre com falta de educação, saúde e sem perspectivas de uma vida melhor.
Sei que precisamos de todos os profissionais, mas, vejo também que não há interesse dos governantes de prover educação e saúde para nosso povo, vejo que direitos constitucionais são desrespeitados todos os dias pelas mesmas pessoas que as criaram e, se dizem políticos honestos, pergunto a eles: com qual respeitos querem ser tratados? Respondo-vos: com os mesmos respeitos que tendes dado, ou seja, nenhum.
Como é lastimável me valer destas palavras para revelar a minha indignação à uma política predatória de interesses particulares em detrimento ao público. Por que na Constituição diz que o direito coletivo tem prioridade sobre o particular e privado se nossos políticos não obedecem? Se nossos Juízes não punem? E se nós não cobramos?
Por que temos tão bons professores e tão pouco incentivo do Governo? Por que não se dedicar a uma política voltada para o povo? Perguntas que não quer calar e respostas que não se tem, esta é a realidade do Brasil.
O que podemos fazer? Nós podemos mudar tudo, fazer uma reforma parlamentar exigir correções nas leis e mais, votar em pessoas que se importem com o nosso país, assim como nos importamos, é assim que conseguiremos uma reforma justa e igualitária.
Que os Agentes de Serviços Gerais ganhem o que for justo e que o professor seja mais valorizado, para que não falte este profissional precursor de todos os outros empregos de melhores remunerações.
Vamos acordar!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

"Uma noite de almirante " analise por Wagner V Cruz



O que me chama atenção é o fato de interpretar determinados textos literários, e que este tipo de estudo nos faz aceitar a língua e o pensamento como a forma mais democrática de expressar o seu ponto de vista, baseado nesta filosofia e acreditando que vivemos em um país de grande expectativas futuras, tive uma visão diferenciada sobre o que aconteceu no conto de Machado de Assim "Uma noite de almirante" que assim analisei:



Análise do conto “Noite de almirante” de Machado de Assis





Wagner Vieira Cruz





Antes de analisarmos a história, devemos perceber que a sociedade é capaz de transformar a vida das pessoas que a cerca. Nesta sociedade, os valores sociais são mais importantes que os valores emotivos, é uma retórica na forma de vida com grandes desigualdades sociais.


Pois bem, os protagonistas têm uma congruência de conduta e que o narrador é onisciente sobre uma temática, e não é onipresente, conta a história do seu próprio ponto de vista, entretanto, não está em todos os locais, principalmente no espaço psicológico das personagens, portanto incapaz de tornar público todos os enlaces da história de forma geral. Neste caso, talvez não soubesse que Genoveva englobada em uma vida social difícil tivesse mentido em dizer que se apaixonara por Deolindo, encobrindo assim suas reais pretensões em ascensão social, reflexo dos relacionamentos por conveniência, pratica até hoje usada entre pessoas de diferentes classes sociais. Da mesma forma que o marinheiro se enganara em achar-se apaixonado pela donzela, talvez pela sua aparência “venta-grande” não despertar a atenção das mulheres, o que foi o contrário com Genoveva que se considerava apaixonada por ele.


O narrador por sua vez, não participa do conto como personagem, porém está sempre instigando o leitor a enxergar a mulher como vilã da história, não deixando espaço para uma análise mais apurada dos fatos, logo no início diz: “ele deixaria o serviço e ela o acompanharia para a vila mais recôndita do interior”, mostrando que a “paixão” no seu auge faz com que tomem decisões precipitadas ou que a pressa de uma mudança de vida tenham outras proporções, que ambos, com pretensões opostas quisessem resolver logo o seu problema, ele por não ser atrativamente desejado e ela por questões sociais, haja vista que morava em uma pobre casa que não a pertencia.


Quanto à promessa, também percebemos não existir, que foi forçada, vejamos o diálogo:


- Deolindo: Juro por Deus que está no Céu. E você?


- Genoveva: Também.


- Deolindo: Diz direito.


- Genoveva: Juro por Deus que está no Céu; a luz me falte na hora da morte.


Embora no texto não especifique quem começou o dialogo, acreditamos ter sido o Deolindo pelo valor que ele deu em enfatizar que havia um compromisso que foi quebrado por ela.


O que observamos foi uma insistência maior dele do que dela. Por quê? Talvez por ela não ter levado em consideração a promessa, conseqüência disso é que mais tarde Genoveva irá morar com outra pessoa.


O fingimento torna-se vital para os dois personagens, ela abandona a promessa por duvidar do amor do marinheiro e que seu relacionamento perdurasse e almejando uma qualidade de vida melhor, supostamente pelas dificuldades enfrentadas, resolve mudar-se para a casa do Mascate. Deolindo ao ser absorvido por uma paixão, quem sabe até única em sua vida e com fortes influências de seu primeiro amor, ao se defrontar com a desilusão, preferiu mentir para os seus companheiros e preservar assim a imagem de uma noite de almirante na companhia de sua amada.


O narrador, por sua vez, sempre instiga o leitor a observar os indícios de infidelidade de Genoveva, entretanto não relata as dificuldades da sua vida na ausência de Deolindo, não relata suas decepções, solidão e necessidades. Mesmo quando descreve as suas explicações pelo abandono mostra de forma que subentende a sua frieza e dissimulação, produzindo assim aos olhos do leitor, uma pessoa vulgar.


Ora, se ela não era casada não podia se apegar a uma promessa que ela própria não acreditava. Diante da dúvida de um relacionamento condenado ao fracasso, optara por viver com aquilo que a vida lhe proporcionara e a melhor opção no momento seria aceitar o pedido do Mascate e ir morar em sua casa, pelo menos aparentemente estava estabelecida. A fidelidade dele não foi posta em evidência, pois, em nenhum momento ele foi assediado, o narrador apenas informa que em suas viagens algumas mulheres podiam ser do seu agrado, porém, não mostra nenhum reciprocidade, talvez por ele não ser atraente, e se ele tivesse sido assediado? Será que teria recusado? O que não aconteceu com ele, aconteceu com ela.


Genoveva acreditando que ele não mais voltaria; a necessidade de mudar de vida; o efeito da solidão; a incerteza de um futuro foram motivos mais do que reais para que ela abandonasse a promessa e resolvesse dá uma chance para o Mascate e para ela mesma, pois, estaria saindo de uma vida miserável para uma melhor e ainda seria amada por um homem.


Acredito que o narrador foi o maior vilão por induzir o leitor a recriminar a conduta da mulher em detrimento dos preceitos do homem, sendo que em uma analise mais detalhada observamos que ambos fingiram suas reais pretensões e que a trama foi ritmada com um propósito de induzir o leitor ao ponto de vista que Genoveva fosse considerada leviana, principalmente no episódio do brinco que Deolindo após ouvir as explicações de Genoveva teria retirado do bolso um brinco a tivesse presenteado, acreditamos que essa atitude teve um caráter mais apelativo do que emotivo; uma forma de chantagem emocional para convencê-la do seu pecado, em uma atitude egoística de se apresentar como vítima em conseqüência do suposto adultério.


Por fim, tanto Genoveva quanto Deolindo foram infiéis. Acreditamos que um quis enganar o outro. A problemática ficou no valor que cada um deu a suas pretensões: ele, por carência afetiva; ela, por estabilidade. A infelicidade dela foi que sua máscara caiu primeiro e que o fato foi contado talvez por um homem de melhores condições socioeconômicas que as deles. Não tendo sensibilidade para analisar a vida de cada um, tomou partido pela figura masculina, condenando a outra parte pela quebra de um contrato verbal sem perspectiva de futuro.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O amor é cego


Será possível imaginar que tudo possa se comunicar conosco? Pois bem, não é necessário imaginar tanto, vamos apenas viajar em um universo novo, hoje trago um texto bastante humorado mas que nos dá margem para algumas indagações.

Neste texto falaremos de uma forma divertida sobre o amor, vamos explicar por que ele é cego, imaginemos que os sentimentos possam falar e se comunicar assim vamos poder entender o que o autor do texto quis nos mostrar, então boa leitura e divirtam-se:

O amor é cego

Antigamente, até os Sentimentos falavam; como eram tagarela os Sentimentos! Para começar, a Loucura resolveu convidar os amigos para uma festa em sua casa. Todos os convidados foram. Após os “comes e bebes” , a Loucura propôs:

- Vamos brincar de esconde-esconde?

- Esconde-esconde, o que é isso? Perguntou a Curiosidade – que era muito curiosa.

- Esconde-esconde é uma brincadeira, eu conto até 100 e vocês se escondem. Quando eu acabar de contar, todos já se esconderam. Aí, eu vou procurar vocês e o primeiro a ser encontrado, será o próximo a contar.

Todos aceitaram, menos o Medo que era muito medroso e a Preguiça, pois ela sempre foi preguiçosa.

- Um... dois... três... a Loucura começou a contar.

A Pressa que era muito apressada, foi a primeira a se esconder num lugar qualquer.

A Timidez, tímida como sempre, escondeu na copa de uma árvore.

A Alegria sorrindo correu para o meio do jardim.

A Tristeza começou a chorar, só por não encontrar um lugar para se esconder. A Inveja que era muito invejosa, acompanhou o Triunfo e se escondeu perto dele, debaixo de uma pedra. A Loucura continuava a contar e seus amigos iam se escondendo. O Desespero ficou desesperado ao ver a Loucura chegar nos 99.

- 100! – gritou a Loucura – Vou começar a procurar!

A Primeira a aparecer foi a Curiosidade. Era tão curiosa que já estava querendo saber quem seria o próximo a contar. Ao olhar para um lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca, sem saber em qual dos lados ficaria para se esconder. E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez...

- Onde está o Amor?

Ninguém o tinha visto. A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer.

A Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando, de repente ouviu um grito. Era o Amor gritando por ter furado o olho com um espinho. A Loucura não sabia o que fazer. Ficou como louca, pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor, e até prometeu segui-lo para sempre. O Amor aceitou as desculpas.

Hoje o Amor é cego e a Loucura o acompanha sempre.

Cirilo, Ismael. O AMOR É CEGO

domingo, 22 de março de 2009

O Professor!



Eu sou acadêmico do Curso de Letras da Universidade Regional do Cariri – Urca, e estou muito ansioso para poder está em uma sala de aula, pretendo me tornar um Professor de Línguas, mas confesso que estou preocupado com a educação do meu País, com a forma que o nosso Governo trata quem mais contribui para a formação do jovem, que mais cedo ou mais tarde eles estarão ditando as regras pelas quais nós deveremos obedecer.
Por estas e aquelas, é que várias pessoas zombam desta profissão tão milenar e que ainda reflete o sentimento da nossa tão querida Pátria, por falar nisso, nós não somos tão patriotas assim, mas como tudo tem explicação e opinar ainda é permitido neste País, eu acredito que a aversão do brasileiro à sua terra se dá pelo esgotamento de tanta decepção política que estamos passando, de qualquer forma isto não é o meu foco, pelo menos por enquanto.
Busco com estas palavras deixar uma mensagem de otimismo para aqueles que como eu primam por resgatar, quem sabe das cinzas, um pouco de dignidade e proporcionar a tantos uma oportunidade de conseguir um mundo melhor para si através da educação.
Digo mais, mesmo sabendo que a função de educar é a mais valiosa dádiva que Deus nos deixou, me atrevo em perguntá-los: Por que ensinar? E a resposta não é tão difícil de vir a nossa mente, ensinar para a vida, para nos tornar capazes de realizações pessoais e acima de tudo, para transformar pessoas em cidadãos críticos e ao mesmo tempo esperançosos em dias melhores.
Educar para transformar, povos e nações, educar para a nossa soberania, educar para uma sociedade igualitária, enfim, são tantas as formas de se educar.
O importante é que somente com a educação nós podemos realmente nos considerar brasileiros com poderes para transformar este País.

Este texto que segue é apenas para distrairmos um pouco, mas ele traz uma bela mensagem para nós professores.


O Professor Está Sempre Errado. O material escolar mais barato que existe na praça é o professor! (Jô Soares)

É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um "caxias".
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu "mole".
É... o professor está sempre errado mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
(fonte - Revista do Professor de Matemática, no.36,1998.)

quarta-feira, 18 de março de 2009

A Metamorfose

Quem nunca passou por uma metamorfose? Será que apenas as lagartas têm este prazer de se transformar? Por que tantas pessoas precisam de uma mudança e, no entanto, ficamos inertes sem saber fazer nada?
Todas estas perguntas serão respondidas com apenas uma atitude sua: a leitura é uma assepsia para a mente, neste caso, vamos ler. A indicação é o livro "A metamorfose" de Franz Kafka, um livro voltado para pessoas que precisam refletir sobre elas mesmas e ter a coragem de propor uma mudança para sua vida.
Quando eu li o livro, descobri coisas muito interessantes na forma de como podemos nos imaginar e acredite esta leitura lhes fará muito bem.

Wagner

terça-feira, 17 de março de 2009

Eu sempre quis uma página que eu pudesse escrever o que eu bem quisesse, simplesmete para passar a todos as dificuldade e esperança de uma vida melhor regada com muita disposição e com muita força para vencer. aí um amigo me disse que eu poderia fazer um blog. esté é o meu primeiro, e nele certamente vamos nos divertir bastante pois saiba que juntos vamos viajar em um mundo totalmente novo e que certamente seremos grandes amigos.

Wagner